martes, 4 de septiembre de 2012

Poema en apoyo a la GP India



Índia


Índia
território
onde se
escreve
com letras
rubras
um caminho
luminoso,
pátria onde
teus filhos,
hoje, pisam
firme teu
solo profanado
por impérios
de imperiosa
malignidade.


As classes
dominantes
em seu frenesi
pelo sangue
do povo,
arquitetou
uma verdejante
caçada, repleta
de cães de guarda,
empunhados de
armas estrangeiras.
Contra aqueles
que ousam
libertar vosso
sítio secular
as garras das
potências
imperialistas
caem como
papel desbotado.


Uma caçada verde
foi arquitetada
lá dos gabinetes
de uma branca
casa em Washington,
onde marionetes
financeiras e
burocráticas
executam
prontamente ordens
alheias aos anseios
de teu povo.
Quiseram pintar-lhe
de verde para
assim esconder
suas mazelas,
para ocultar
as insanas
barbaridades
cometidas contra
teus corajosos filhos,
que empunham em
uma de suas mãos
a rubra bandeira de
uma Nova Índia e
na outra o fuzil
que tornara-lhe
mãe soberana
de teus pobres
filhos.


Sim, tentam
fazer de ti
uma imagem
que não lhe
corresponde,
uma ilustração
onde desenha-se
uma velha sentada
as portas de seus
milenares templos,
que carrega em uma
de suas mãos uma
caneca de esmolas
forasteiras
e na outra mão
encontra-se o vazio
o nada, nem mesmo
as esmolas. Essa
repetida mão
vazia representa
os saques de
estranhas e
estrangeiras
metrópoles. (oupotências)


Por mais
que insistam
em desenhar-lhe
em linhas indecisas,
por mais que tentem
ocultar sua milenar
história de incansável
irmã combatente,
não podem cobrir
de verde e nem
com o sangue
tuas roupas de
guerrilheira,
não podem 
pitar as armas
que empunhadas
por teu povo
construirá
o novo.


Eduardo Andrade doNascimento.

http://poemameupoemanosso.blogspot.com.br/

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